curadoria Emmanuelle Grossi
ABERTURA
12/12 das 15h às 22h
Exposição até 16 de janeiro de 2016
Primeira exposição da parceria
AM GALERIA + MAMACADELA + ARTISTAS CONVIDADOS
Bruno Cançado, Bruno Duque, Eduardo Fonseca, Gustavo Maia, Leonora Weissmann e Sylvia Amélia.
Convidados: Cristiano Rennó, José Bento, Patrícia Leite e Selvagens Nocivos [Marilá Dardot, Rodrigo Matheus e Sara Ramo].
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GALERIA DE ARTE MAMA/CADELA E AM GALERIA INAUGURAM UMA PARCERIA COM A COLETIVA “AFLUENTE”, ARTISTAS DE DIFERENTES GERAÇÕES ABORDAM O FAZER ARTÍSTICO, TEMAS FAMILIARES E QUESTÕES POLÍTICAS
“De qual obra de arte você se considera um afluente?” Esta pergunta foi feita a artistas mineiros de diferentes gerações e o resultado estará na coletiva Afluente, uma parceria da galeria Mama/Cadela e da AM Galeria, a partir deste sábado (12).
Bruno Cançado, Bruno Duque, Eduardo Fonseca, Gustavo Maia, Leonora Weissmann e Sylvia Amélia juntaram-se aos convidados Cristiano Rennó, José Bento, Patrícia Leite e os artistas do coletivo Selvagens Nocivos – Marilá Dardot, Rodrigo Matheus e Sara Ramo.
A proposta da mostra partiu da curadora Emmanuelle Grossi. “Os artistas tiveram liberdade para propor obras que achassem pertinente mostrar, que se relacionassem com o tema e com o momento atual. No geral são proposições que abordam o fazer da arte, a política e a família”, explica. As peças passam por diferentes suportes artísticos, como pintura, instalação, vídeo, escultura, pintura mural, fotografia e recortes colagem.
Cristiano Rennó apresenta uma grande instalação interativa, chamada “Polimorfo”; a pintora Patrícia Leite aborda questões ligadas à natureza e ao desastre do Rio Doce, em obra feita especialmente para a exposição;
O coletivo “Selvagens Nocivos” traz um vídeo de 2003, que continua atual. No filme “A cada dia”, feito com câmeras de segurança, uma reflexão sobre a natureza do trabalho artístico por meio de frases com antigos escritos didáticos.
Afluente trabalha a questão do próprio fazer do artista, suas referências, sua temática. Sylvia Amélia expõe uma série inédita de recortes em preto e branco, que explora o processo de escritura na utilização da tesoura como ferramenta de escrita.
Gustavo Maia também trabalha uma instalação feita a partir de vestígios de restos e outras pinturas. Eduardo Fonseca, mais uma vez, explora questões relativas ao desastre ambiental em um grande mural, com a política mergulhada na lama.
A exposição fica aberta à visitação na Galeria Mama/Cadela até o dia 16 de janeiro. Esta é a primeira vez que a parceria acontece entre galerias da capital mineira. A iniciativa vai continuar em 2016, propondo encontros entre artistas de diferentes gerações, além de proporcionar um trabalho de interlocução com a jovem produção mineira.